Antes de seguirem por novos caminhos, através das portas que
teriam de abrir, brincaram com a Jujuba, a macaca, com muito
carinho e com muita pena de deixá-la.
As horas estavam correndo, e eles não poderiam ficar tanto tempo
ausentes de suas casas, pois seus pais iriam sentir falta deles.
Que iriam dizer em casa? Que estiveram visitando a Casa de Papel?
Claro que não. Ninguém acreditaria nessa história.
Bem, Maria dos Sonhos pediu ao Toninho que, dessa vez, ela iria
escolher a próxima porta.
Toninho concordou. E ela abriu a quarta porta, escolhendo pela cor
verde.
Que espetáculo maravilhoso! Era um jardim enorme, cercado por
um lago encantador.
Pássaros, cisnes, patos, e até um burrinho lindo, puxando uma
linda charrete toda enfeitada com flores coloridas, alegravam o
ambiente. Havia, também, um grande espaço para patinar.
As crianças estavam, cada vez mais, surpresas com as maravilhas
que estavan descobrindo naquela casa.
Agora, era a vez do Toninho escolher a nova porta. Ele escolheu.
Preferiu a de cor rosa.
Maria dos Sonhos abriu a quinta porta.
Que era aquilo? Um mundo virtual ou real? Era uma sala de música
e, ao mesmo tempo, de dança.
Vários instrumentos musicais tocados por crianças, ainda pequenas,
meninos e meninas. Outras dançavam divinamente. Até pareciam
flutuar.
A música era suave e, ao mesmo tempo, alegre. Naquela casa tudo
era alegria.
Havia uma menina, aparentando uns sete anos, mais ou menos,
tocando um harpa...
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. NEM SEMPRE O MUITO É O ME...