Agora, Maria dos Sonhos queria ir mais longe. Precisava falar com uma das
crianças e preferiu a que tocava a harpa. Ela se encontrava bem mais próxima
da Maria dos Sonhos e, por essa razão, foi a escolhida.
Ela perguntou o nome da menina. Mas, a menina, apenas, sorriu. Ela insistiu
na mesma pergunta. E a menina sorriu novamente.
Toninho pediu a sua amiguinha para não insistir em puxar conversa com a
menina que tocava harpa, pois ela estava ocupada.
Maria dos Sonhos ficou chateada, pois queria entender alguma coisa com
relação à casa que estava visitando. Por fim, preferiu aceitar o conselho do
seu amiguinho.
A música continuava, e a dança, também, mas a viagem pela casa não podia
parar. Ainda tinha muita coisa a ser descoberta.
Toninho sugeriu interromper aquela viagem por ora e voltar no dia seguinte.
Não, claro que não. Maria dos Sonhos não faria isso jamais. Ela não poderia
quebrar toda aquela magia que a casa estava lhe oferecendo.
Não teve outro jeito. Toninho acabou aceitando a vontade da sua amiguinha.
E continuaram a caminhada naquela casa maravilhosa.
Outra porta seria aberta, e o toninho quis a de cor azul.
Maria dos Sonhos abriu a sexta porta.
Incrível! Era um parque de diversões. Lindo demais! Havia tudo que tinha
direito num parque perfeito.
O carrossel era uma coisa deslumbrante. Cheio de luzes coloridas.
A roda gigante era toda iluminada com lâmpadas no formato de estrelinhas
e, à medida que girava, jogava pétalas de rosas vermelhas...
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. NEM SEMPRE O MUITO É O ME...